Escolher o destino para passar o ano novo é sempre um jogo de tabuleiros, onde temos que conciliar as peças: preço, tempo, diversão e renovação da energia. Nos sentimos quase obrigados a buscar um lugar onde vamos começar o ano esbanjando felicidade. Mas tudo está muito caro nesta época, o que pode tornar a escolha do réveillon um desafio e tanto.
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NYC – Brooklyn (Dumbo & Williamsburg)
O dia em que eu e o Nando passamos no Brooklyn foi disparadamente o melhor dia de todos em Nova Iorque! Não tem nada para tirar, nem pôr! Nesta região, ainda não invadida pela maré de turistas, é possível ter contato com o espírito genuinamente nova iorquino, bem despojado. Não deixem de reservar, ao menos, metade de um dia para conhecer o Brooklyn! É imperdível!
Neste dia exploramos as regiões de Dumbo e Williamsburg no Brooklyn. Dêem uma olhadinha nos mapas do Google Map com o roteiro do dia.
NYC – Lower Manhattan + Chinatown e Little Italy
Introdução
Sabe aquele dia que tudo que você planeja não acontece? Então foi este dia da viagem para a gente (eu e meu namorado).
Acordamos, fomos tomar o nosso café da manhã no Starbucks (é o café mais barato que você vai encontrar na cidade) e tivemos a maravilhosa idéia de ir até o sul de Manhattan (até o Baterry Park) de bicicleta pelo Hudson River Park. O dia estava lindo e a vista prometia ser perfeita. Lembramos que há poucos meses atrás Nova Iorque ganhou um sistema de bicicleta similar com a que já temos no Rio, com as nossas Bike Rio (tenho um post falando delas aqui), só que bem mais caras. Enquanto que na Bike Rio se paga R$5,00 por um dia de uso, sendo necessário devolver a bike de hora em hora para não pagar multa, na Citi Bike, se paga US$10,00 por um dia e precisa devolver a bike de 30 em 30 minutos. Mesmo assim, o custo de uma Citi Bike é bem mais em conta do que um aluguel de bike normal (US$20,00 por 2 horas).
Então, lá fomos nós! Achamos um Citi Bike, que é uma tarefa bem fácil já que existem várias espalhadas pela cidade, e pagamos a nossa diária, mas para a nossa surpresa nós NÃO conseguimos destrancar as bicicletas!!! Na verdade, conseguimos destrancar uma bicicleta, mas não conseguimos destrancar a outra com o código que foi fornecido! Depois de 20 minutos frustrantes, p… da vida e insistindo para uma solução, desistimos e fomos de metrô mesmo… =( Nota 10 para a bike rio e 0 para a de NYC. Que raivinha… e ainda perdemos o dinheiro! Apesar da minha não tão boa experiência pessoal, ainda acho que descer o Hudson River Park até o Battery Park é uma excelente forma de começar o dia em NYC.
E assim, descemos na estação de metrô South Ferry (1), que te deixa bem na boca do Baterry Park. Fomos até o local mais sul do parque, onde saem as barcas para visitar a Estátua da Liberdade e onde fica o Monumento em Memória de 2ª Guerra Mundial. Decidimos não pegar a kilométrica fila para visitar a ilha da Estátua da Liberdade e nos contentamos com o visual que tínhamos.
Continuamos a nossa visita subindo a Lower Manhattan até o Bowling Green, em frente do The Nacional Museum of the American Indian. E foi aí que tivemos a nossa segunda surpresa do dia (mas esta foi boa! rs): nós esbarramos com um grupo que estava começando a sua visita guiada naquele momento. Sendo mais detalhista, vimos um rapaz de camisa vermelha (o guia) super articulado e fazendo várias encenações para explicar a história do nascimento da cidade e fui chegando perto para ver se aprendia alguma coisa e logo reconheci que ele era um guia da equipe SANDEMANs.
O SANDEMAN Tour foi fundado em 2004 na Europa e é muito conhecido por lá. Eles trabalham no seguinte esquema: Você faz um tour de graça, completamente free, e, se tiver gostado, pode dar uma gorjeta no final. Os tours duram cerca de 2 horas, são todos a pé e passam pelas principais atrações da cidade, contando a sua história e importância, sempre com um aspecto informal e criativo. Quando eu viajei pela Europa tive a oportunidade de experimentar alguns tours com eles e adorei (recomendo fortemente a de Berlim).
Assim, não tive dúvida… Perguntei se estava começando e me juntei a eles! Foi ideal! E aprendemos muito com o tour. Tanto que me inspirou para fazer o primeiro post de NYC, contando a história do nascimento da cidade. E quer saber a melhor parte?! O guia era brasileiro (o Mike)!!!! =D
Roteiro do dia
Depois de tanto blá-blá-blá… Aqui vai a minha dica para esta região.
Fratelli
Está procurando um restaurante gostoso, tradicional e na frente da praia da Barra da Tijuca? Tenho uma ótima sugestão para te dar: o Fratelli, conhecido pela sua excelente qualidade na culinária italiana.
O restaurante Fratelli data de 1988, que para os padrões da Barra da Tijuca é muito antigo. Isso porque a Barra é um bairro extremamente novo. É impossível dizer exatamente quantos anos um bairro tem, mas posso dizer que os primeiros grandes condomínios da Barra foram construídos no final dos anos 70. Antes disso, só haviam alguns condomínios de casas e clubes onde as pessoas passavam suas férias e finais de semana.
- Barra da Tijuca nos anos 70/80
- Barra da Tijuca hoje
NYC – Central Park
O Central Park sempre me encantou e era um dos lugares que eu mais estava ansiosa para conhecer quando fui pela primeira vez à Nova Iorque, em 2011. Já no segundo dia daquela viagem eu fui explorar a pé e sozinha o Central Park. Erro grave! Passei horas perdidas por aquela imensidão verde! Foi um passeio agradável e muito bonito, sem dúvida, mas eu não consegui conhecer nenhum ponto turístico de relevância. Como eu não tinha outro dia para explorar o Central Park acabei voltando para casa chupando dedo… Com gostinho de “eu quero (muito) mais”. Assim, tomei cuidado para não cometer o mesmo erro nesta última ida à Big Apple.
Desta vez, eu entrei numa excursão de bicicleta pelo Central Park com duração de 2 horas. Foi ótimo! Fiz tudo com a Central Park Bike Tours, localizada na 203 West 58th Street (bem pertinho do parque). Não foi barato, pagamos US$ 49,00 cada um, mas foi interessante, já que o guia ia explicando os pontos mais famosos do parque.
Se você não puder ou quiser pagar tudo isso para um passeio no parque, vou descrever aqui todo o trajeto e os high lines do percurso. A minha intenção não é substituir o guia, mas possibilitar que vocês tenham mais autonomia para passear no parque e não se perderem, como eu fiz na outra viagem.










